domingo, 11 de agosto de 2013

Lisboa, quando é vivida com uma onda de calor

Portugal, o país vizinho que visito com frequência. Lisboa, a cidade do fado e da saudade. Este verão tive oportunidade de, ao fim, conhecer uma cidade que tanta gente me tinha recomendado. Mas nunca imaginei que uma onda de calor podia mesmo estragar umas férias. Pode uma pessoa suportar 46ºC?

Com uma temperatura tão elevada é difícil fazer turismo, passear a gosto, parar-se a contemplar detidamente os edifícios e os monumentos. No único que uma pensa é: “Onde há uma igreja ou uma árvore para refugiar-me à sombra deste calor?” É por isso que não desfrutei tanto da cidade coma eu quiser.

Mas Lisboa é uma cidade muito gira, com uma grande história, ruas com encanto e tradição, uma gastronomia própria... A minha visita começou na Praça do Comércio para partir à zona de Alfama e Castelo e descobrir o Castelo de São Jorge, desde onde divisar uma excelente vista do centro histórico de Lisboa, a Ponte 25 de Abril e o monumento a Cristo-Rei. 
Vista de Lisboa desde o Castelo de São Jorge.
Grande tranquilidade desde o Castelo de São Jorge. 
Vista nocturna do Castelo desde o mirador Sophia de Mello Breyner Andresen (poeta).

Ao ir poucos dias, só pude conhecer os sítios mais turísticos. É por isso, e pelo calor que não me deixou desfrutar na sua totalidade desta cidade, que já estou a pensar quando voltar. Um dos lugares de obrigada visita é a zona de Belém. Ali encontramo-nos com a Torre de Belém, uma construção de defensa na entrada ao rio e que foi mais tarde prisão.

Nese mesmo espaço está também o Padrão dos Descobrimentos, junto à Rosa dos Ventos, e o Mosteiro dos Jerónimos. Uma joia arquitetônica desse mosteiro é o seu claustro gótico-renascentista. E, como toque gastronómico, era imprescindível passar pela fábrica dos Pasteis de Belém.



Padrão dos Descobrimentos. 

É difícil marcar o límite entre Galiza e Portugal ao morar na fronteira.

Com tanto calor, até diante da Torre de Belém é bo lugar para molhar os pés.

Claustro do Mosteiro dos Jerónimos.
Mmmm, pastel de Belém.

E como boa turista não podia marchar de Lisboa sem uma visita ao Bairro Alto e Chiado. Compras pelo dia (sim, os que me conhecem bem podem imaginar que acabei mercando um livro em português na Livraria Bertrand, a mais antiga do mundo) e jantar pela noite (acompanhado de atuação de fado em direto) são uma boa maneira de conhecer a vida de Lisboa nos diferentes momentos do dia. 

A Livraria Bertrand, creada en 1732, é a mais antiga do mundo.

Na companha de Fernando Pessoa em Chiado.
Fado durante o jantar. 

Gostaria de oferecer sensações de Lisboa mais pessoais, mais esses dias suportei temperaturas entre os 40 e 46ºC. Creio que esta foi a viagem onde mais igrejas visitei por dentro na procura de ar fresco mais que para descobrir a sua arquitetura. Nesta viagem também estive em Sintra, mas tentarei fazer um percurso desta pequena vila nouto post pela grande história que tem e os impressionantes palácios e castelos cos que conta. 

2 comentarios:

  1. Unas fotos excelentes Ana!!! Si es que Lisboa tiene mucho encantao!!!

    Un besito,
    Sandra von Cake

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    1. Muchas gracias Sandra!! Encanto tendrá, pero yo se lo descubriré en mi próxima visita, aquí el calor me impidió disfrutar de Lisboa. Muaks

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